domingo, 12 de janeiro de 2014

DOMINGO - 12 de janeiro de 2014


Este domingo amanheceu nublado e depois ficou a maior parte do tempo com uma fraca chuva. Aproveitei a maior parte do dia para descansar e colocar em dia os comentários a este blog, pois não estou conseguindo escrever todos os dias, uma vez que assim que chego ao hotel, começo a postar as fotos e logo me dá sono.
Hoje, após o café da manhã no hotel, fui participar da missa na Ermida de São José. 
Chamou-me a atenção, em primeiro lugar, a presença, entre cerca de 50 participantes, majoritária de cabeças brancas ou embranquecendo. Vi um jovem, uma jovem e duas crianças. Não havia ministério de música e a Ana Lúcia, que me acolheu na quarta-feira quando lá estive, animou o canto, cantou o salmo e fez a segunda leitura. A acólita era uma senhora e não uma pessoa jovem. Mais tarde, comentando isso com a arrumadeira do hotel, ela me disse que em Portugal não há limite de idade para ser acólito. A senhora que acolitava usava uma túnica branca. Os leitores e ministros extraordinários da comunhão não têm vestes próprias, servindo com as roupas normais.
Em outras vindas a Portugal eu já havia percebido que o Credo usado na missa é sempre o Niceno-Constantinopolitano e não o Apostólico, como fazemos no Brasil. As preces da assembléia são sempre retiradas do Missal Romano. Não há folheto de missa, apenas folheto de canto, próprio para cada domingo, xerocado e distribuído à assembléia.
Após a missa fui apresentado ao padre que presidiu à celebração e em seguida ao pároco.
Fui ao mercado e depois retornei ao hotel.
Na hora do almoço, segui a rua do hotel em direção à Ermida e encontrei um pequeno restaurante, o Cantinho São José, na rua São José, 94, onde fui muito bem atendido. É um restaurante frequentado pelos lisboetas, assim como tantos outros pequenos restaurantes espalhados pela cidade. Na aparência não se dá muita coisa por eles, mas são excelentes, servem bem e cobram pouco. Os restaurantes mais caros são os destinados aos turistas. Na quarta-feira à noite, eu estava procurando um lugar para jantar quando encontrei o sr. Manuel Barata, sacristão da Ermida, que me levou a um restaurante onde comi muito bem e paguei pouco. Em ambos os casos a comida é exageradamente farta e, por isso, não consigo comer nem metade. Perguntam-me se não gostei e digo que é muito e ficam admirados com isso.
Escolhi um dos pratos do menu do dia: Chanfana a Bairrada, uma carne de cordeiro com batatas cozidas. De sobremesa, escolhi a sobremesa da casa, uma espécie de pavê extremamente cremoso e delicioso. composto por mousse de chocolate, creme de leite, chantilly e biscoito.
Retornei ao hotel e passei a tarde descansando devido à chuva que caía. A arrumadeira apareceu por volta das 3 horas da tarde e me disse que eu fizeram bem em ficar no quarto devido à chuva. Muito simpática e conversadeira. Fiquei o resto do dia trabalhando no blog. 







um painel de azulejo na parede de um estabelecimento comercial 




meu almoço: Chanfana a Bairrada
a deliciosa sobremesa do Cantinho São José
o Cantinho São José
o menu do dia no Cantinho São José


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